Rapadura é doce mas não é mole não. Benjamin viajou sexta passada e eu completei a Primeira semana de Mãe Solteira aqui na casa da vovó. Meu Deus, nunca corri tanto. Desde as cedo até o gongo final, Théo corre pra lá, mamãe vai atrás. Théo corre pra cá, mamãe está junto. Sobe, desce, cai, levanta e assim sucessivamente trocentas vezes.
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No entanto tive medo de duas situações. O madrugar do Théo, porque o bichinho acorda com as galinhas e a saudade do papai. Vou confessar que estou levando melhor do que eu imaginava, e superando meu maior ponto fraco: acordar cedo.
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Com o maridão em casa, fazíamos um rodízio. Cada dia um acordava junto com o Théo, as 6:00 de la matina, e depois de uma hora passava o turno para o outro. Podíamos fazer isso porque Benjamin estava trabalhando pertíssimo de casa e entrava as 9:00. Assim que, eu tinha com que dividir essa dor de acordar cedo.
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Durante todos esses dias consegui com louvor e com um pouco de dor nos olhos (é ainda dói quando eu quero dormir mais rs…) segurar a fera até a hora da soneca – das 6:00 às 10:00/ 10:30 de pura energia.
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Correndo de um lado para o outro, dançando, brincando com a cachorra, derrubando o que pode e o que não pode no chão e mamãe “catando” tudo, abrindo armários da cozinha, trocando fralda, dando mamá, fruta, trocando de roupa e …… uff, são apenas 10:00 da manhã.
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BANHO !! E estamos prontos para a soneca. E eu para me dedicar ao blog. O restante do dia seguiu assim, nesse ritmo frenético até a soneca seguinte e depois, o sono da noite. Um dia, dois dias, três dias e evoluimos bem.
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Estar em um ambiente diferente, com pessoas queridas ajudou a esquecer a dor da ausência. Claro que eles sentem. Eles entendem tudo, sentem muito mais, mas esquecem rápido se têm uma ocupação.
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Ótimo!! Estava tudo indo bem, até que mamãe colocou o Théo para falar com papai no Skype. PIOR ERRO! Essa alegria de ver o papai reacendeu a chama da saudade e ele ficou desestabilizado. Chorou, gritou, mordeu e, o mais sofrido, começou a chamar o “papai! desesperadamente.
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Ai Meu Deusssss me corta o coração. Ele gritava no berço: “Papai, papaaaaaiiii!” e eu dizia, como se tentasse convencer uma pedra: Papai está trabalhando. Oi???? Ha! Essa não colaria nuncaaaaa. Mas o que vamos dizer ? Papai viajou para trabalhar num navio, está na Europa, um continente distante, separado da América por um Oceano, e volta daqui 4 semanas? Não dá né!
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Enfim, mamãe pensou rapidinho e usou dos artifícios presentes na casa. As pessoas queridas. Vovó, vovô, titia, e principamente o Dindo dele querido, que ele chama, mesmo sem saber dizer vovó.
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Já pedi pro meu irmão dar uma assessoria e muito mais atenção e ele logo melhorou. Amanhã vamos de volta para casa. E junto com isso vêm as lembranças de papai.
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Não posso ficar mais. Além do que Não há melhor lugar do que o nosso lar. Vou ter que encarar! Desejem-me sorte!
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Foto do momento do Adeus…. ainnn a carinha dele!
