Colo, queremos colo !

Tem coisa melhor do que ter colo de mãe quando estamos precisando? Você lembra? Desde pequenos os braços que acalmam, que tranquilizam e que envolvem são esses. O tempo passa e os temores da vida adulta também nos levam à eles. Pegou um resfriado? E você diz… quero minha mãe miando como gato.
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Agora é a nossa vez de dar colo, e eu não nego. Nunca.  Ok, quase nunca, tem vezes que a gente recorre aos braços fortes do papai. Mas na maioria das vezes eu pego, envolvo, nino, e me doo ao Théo.
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Como em várias outras situações fui criticada ou com palavras ou com olhares que falam demais. Mas eu não ligo. Sempre escutei … esse menino só vai querer colo, ou então diziam, ah já vai querer um colinho, ou pior está acostumando mal ele, ou pra fazer cartela cheia no bingo tem que deixar chorar, você não pode pegar toda hora que ele chora.
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Olha aqui “colega” vou pegar todas as vezes que eu quiser. Se eu sentir que tenho que deixá-lo dormir no meu colo, vou fazer. Se eu perceber que ele está querendo o colo da mamãe, vou dar, porque nós mesmas sabemos que é o melhor carinho do mundooo. Por isso não se meta. (ok, estou falando sozinha agora, porque nunca tive coragem, apesar de ter tido vontade de dizer isso, seria um pouco muita grosseria rs)
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Nesse momento estamos frágeis. Mãe e filho, um precisando do outro e tudo o que eu posso dar de melhor para ele está no meu toque, no meu olhar, na minha pele, no meu carinho e no meu colo. Afeto não se economiza, amor muda o ser humano e um, mais um, mais um, podem mudar o mundo.
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Não é preciso estar frágil, é preciso sentir, doar e compartilhar. Cada mãe com sua teoria, cada mãe com seu filho, cada mãe com seu colo.

 


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